27/11/22

Armando Correia

Seja na poesia escrita, seja na falada, em Armando Cabrita “a palavra sempre esteve, de alguma forma, presente. Comecei a escrever muito jovem, com 16 ou 17 anos, poemas que guardei e recuperei aos quarenta e tal.” Um reencontro com o passado que conduziu à criação do Festival Spoken Word – Calceteiros de Letras, o qual veio reactivar e revitalizar o Gimnasio Clube de Faro, centenária associação cultural na altura adormecida. Paralelamente, há em Armando “uma necessidade intrínseca de misturar a poesia com outras coisas, ser arrojado, chamar várias artes, ser interdisciplinar entre elas” – necessidade da qual nasceu Kilavra, projecto fundado juntamente com Luís Trincheiras, e que junta a Poesia à música electrónica . Sobre as benesses desta relação inter-artes, das quais é exemplo, acredita, a possibilidade de aproximar a poesia às camadas mais jovens, conversamos com Armando Correia, convidado do terceiro episódio do Unir Versos.

Anterior

Fernando Cabrita

Próximo

Luís Ene