Rui Costa: “O nosso próximo passo é promover o Reza, e ouvir as propostas para trabalhar connosco.”

No passado sábado, os holofotes da Associação Recreativa e Cultural de Músicos foram apontados para o grupo português de Punk Rock Tara Perdida, que encerrou em grande o dia de sábado no Festival *SIGA*. A banda lisboeta regressa ao Algarve para seu segundo concerto após uma paragem abrupta devido ao confinamento em 2020.

O grupo formado atualmente por Tiago Afonso (Voz), Rui Costa (Guitarra), Tiago Silva (Guitarra), Alexandre Morais (Baixo) e Pedro Rosário (Bateria) falou sobre esta volta aos palcos depois de dois anos sem concertos e apresentações.

 
 

Como tem sido esta volta para vocês?

TS (Tiago Silva) — A última vez que tocamos antes de cessarem foi no Cacém, e ontem pudemos tocar em Lisboa, o que faz deste nosso segundo concerto. É muito bom voltar! Ainda estamos a afinar algumas coisas, o que é normal depois de dois anos parados, mas sentimos-nos muito bem, ontem foi um grande concerto, e esperamos que hoje possa também ser.

 

Como foi dividir o palco com os Peste&Cida e as Anarchicks no Lisboa ao Vivo?

RC (Rui Costa) — Os Peste&Cidas são um grupo lendário, e temos muito respeito por eles. Podemos considerá-los amigos mesmo. Com as Anarchicks, ontem foi nossa segunda vez tocando com elas. Temos também muita consideração e respeito por elas.

 
 

O último álbum de estúdio produzido pela banda foi o Reza, lançado em 2019. Este foi o segundo disco realizado pelo grupo desde a perda de João Ribas. Antes disso, os Tara Perdida apresentaram o Luto (2015), em homenagem a um de seus fundadores, e também o seu trabalho Acústico em 2016, mostrando assim uma nova vertente da banda.

 

Já têm algum outro disco em mente ou a ser produzido?

Ganso — Ainda não. Nós nem conseguimos promover propriamente o Reza, porque logo que lançamos veio o Covid-19. Esperamos que neste ano possam haver concertos para promovermos o disco.

 

A respeito do World Tour que era suposto ocorrer em 2020, vocês pretendem remarcá-lo ou já têm outro projeto em mente?

RC — Já tivemos algumas propostas a respeito de uma World Tour, o que é bom de saber que há pessoas interessadas em trabalhar connosco. Mas não temos nada planeado nem marcado ainda. O nosso próximo passo é promover o Reza, e ouvir as propostas para trabalhar connosco. Só após isso é que decidimos a próxima etapa. O que já temos marcado para o futuro é o EDP Vilar dos Mouros, onde vamos tocar com os Limp Bisket.

 

FONTE Make it Happen    FOTOGRAFIA Rebeca Fernandes | Epopeia Brands™
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