Carolina Santos: “o nosso corpo tornou-se apenas a extensão de uma ferramenta para trabalhar com a tecnologia. A arte dá-nos essa liberdade, essa percepção”
Luca Argel: “o Samba como género poético serve muito bem para falar sobre situações delimitadas num tempo e espaço, mas que podem ser extrapoladas para leituras mais universais”
Luca Argel subiu ao palco do Teatro das Figuras, em Faro, no passado dia 15 de abril, no âmbito do festival Live in a Box. Na tarde que antecedeu o concerto, conversámos sobre Samba, História e tanto mais - um momento que abaixo se transpõe.
De um pensamento sobre “o belo, o sustentável e o inclusivo” se faz o Festival AL-Bauhaus, em Faro
Por detrás da organização do evento estão Sofia Martins e Isadora Justo, as quais, além do grupo Al-Bauhaus, integram a equipa de Faro 2027. Conversei com Sofia e Isadora, que contam como surgiu este festival, o que procura, e qual o significado que traz à cidade e à região.
VÄRA, de Daniel Matos, chega ao Teatro das Figuras a 12 de maio
VÄRA, criação coreográfica de Daniel Matos, chega ao Teatro das Figuras, Faro, a 12 de maio, pelas 21h30.
Carolina Santos: “o nosso corpo tornou-se apenas uma extensão de uma ferramenta para trabalhar com a tecnologia. A arte dá-nos essa liberdade, essa percepção”
O dia 27 de março é lembrado como o Dia Mundial do Teatro, um dia que celebra e homenageia a arte dramática desde o ano de 1961. Este dia foi uma sugestão do Instituto Internacional de Teatro, e posteriormente foi criado por este. O seu objetivo é incentivar as pessoas ao consumo e o estudo da dramaturgia.
Thora Jorge: “em ‘Sem Retorno’ abordamos a biografia, o mundo interior e a literatura de Manuel Teixeira Gomes”
Em outubro de 2021, com sete espetáculos marcados, começava a circulação de “Sem Retorno”, criação de Ana Alberto e Thora Nadeshka Jorge, que conta com a produção da Dancenema - Associação Cultural, radicada em Portimão. Na próxima quinta-feira, dia 24 de março, chega ao Auditório Duval Pestana, no Centro Cultural de Lagos, pelas 21 horas.
Rede 8 de Março| Mourana Monteiro: “uma das maiores dificuldades sociais é a iliteracia política – a falta de conhecimento dos Movimentos Sociais e de como é construída a História”
“[‘Hotel Paraíso’] acabou por ganhar uma ideia de hotel europeu em ruínas; de hotel apalaçado numa Europa em ruínas”
Há uma vida de plástico amorfo, quase isenta de tacto - de pele? Há uma burguesia indiferente e decadente, mergulhada nessa vida postiça, nesse cultivo oco e estéril, nessa ilusão de laços líquidos e efémeros, de mundos vãs, agoniada pela hipótese de o retrato que fica para a posternidade não ser o mais asseado possível, de não esconder os podres, de o verniz estalar - oxalá o designer de memórias os acuda.
Conversámos com Cátia Tomé e Ivo Saraiva, intérpretes e criadores de Hotel Paraíso.
Rui Costa: “O nosso próximo passo é promover o Reza, e ouvir as propostas para trabalhar connosco.”
No passado sábado, os holofotes da Associação Recreativa e Cultural de Músicos foram apontados para o grupo português de Punk Rock Tara Perdida, que encerrou em grande o dia de sábado no Festival *SIGA*.
Ivo Ferreira: “No começo, reuníamo-nos numa noite, começamos a tocar blues como algo entre amigos.”
A edição de sexta-feira arrancou com o blues dos The Mirandas, numa atmosfera cheia de “Amor e Roque Enrole”.
Paulo Furtado: “acho que a Cultura e os artistas têm, neste momento, o papel mais importante”
Nesta passada noite de sexta-feira, realizou-se a edição de reagendamento do festival *SIGA*, e contou com os concertos de The Mirandas e The Legendary Tigerman, em uma grande noite de música em Faro.
Leonor Andrade: “Apesar de eu ser a única mulher da banda, todos nós somos feministas. Apesar de eu ter escrito as letras, elas acabam por ser uma mensagem de todos”
goldcobra: "se estiver sempre no mesmo registo ou a criar da mesma forma, parece que o trabalho não cresce"
“Juno” é o mais recente tema de goldcobra, projeto a solo de Marcos Alfares, e sai a público hoje, dia 14 de fevereiro, nas plataformas digitais. Apesar de manter a sonoridade inspirada nos 80's, "Juno" marca a estreia de goldcobra na composição em português.
Sobre o percurso de goldcobra, com particular foco no novo tema, a Make It Happen conversou com o músico.
Daniel Matos: “O meu trabalho não é a procura de uma narrativa, mas de uma experiência do corpo com a realidade”
Pinho Mateus: "Estamos a viver uma temporalidade diferente em todos os aspetos da nossa vida. Tudo é mais imediato, já ninguém espera."
Começou como “Festival Internacional de Cinema e Literatura de Olhão (FICLO)”, mas adota agora uma ligeira diferença na terminologia que o torna festival de todo o Algarve (FICLA). A terceira edição está prevista para a primavera de 2022 e vai decorrer em Faro. O mote é transversal às edições anteriores: explorar a multiplicidade de relações que se dão entre Cinema e Literatura, e que vão muito além das meras adaptações.
Conversámos com Débora Pinho Mateus, Diretora do Festival, a par de Candela Varas. Ao balanço destas duas edições de festival juntou-se o pensamento em torno de temas como a cultura do efémero e da liquidez, das suas implicações na relação com a Arte, em particular com a Literatura e com o Cinema.
João Firmino: “o lado mais esperançoso do disco está simbolizado na ‘Semente’ - algo que escolhes plantar para depois colher
Do jazz para o indie-rock, com a voz, guitarra e composição de João Firmino (Pir); teclas e coro de Margarida Campelo e Joana Espadinha; baixo de António Quintino e bateria de João Pinheiro, os Cassete Pirata são uma banda portuguesa formada em 2016.
Sérgio Pires: “Passo Forte é esta banda. Resume muito bem aquilo que nos une e a transição de Diabo na Cruz para SAL”
Foi pouco depois da extinção de Diabo na Cruz, em 2019, que Sérgio Pires (voz e braguesa), João Pinheiro (bateria) e João Gil (baixo) começaram a edificar o projeto musical que viria a ser SAL. Ao renascer desta espécie de Fénix juntaram-se Vicente Santos, nas teclas, e Daniel Mestre, na guitarra. Mantendo a ode à música tradicional portuguesa como essência, mas distantes dos Diabo em matéria de liberdade e experimentação, os SAL percorrem agora os palcos de Sul a Norte para apresentar “Passo Forte”, álbum de estreia lançado no passado mês de novembro. O palco do Festival *SIGA*, em Faro, entrou nesse roteiro, e a Make It Happen acompanhou a noite.
Diana Berbedo: “Ao fazer teatro, conhecemo-nos mais como seres humanos (…); questionamos o mundo”
Entrevista a Diana Berbedo e Miguel Pessoa, Diretores Artísticos da Primeira Edição do MOMI – Festival Internacional de Teatro Físico, que arranca em Faro já amanhã, dia 26, estendendo-se até domingo, dia 28.
Cláudia Guerreiro: “a Música pode fazer-te pensar sem ser direta; pode fazer-te sentir e só sentir pode ser um protesto"
Formados em 2003 por Cláudia Guerreiro, André Henriques, Hélio Morais e Pedro Geraldes, os Linda Martini vieram reafirmar a cena punk e pós-rock portuguesa. Volvidas quase duas décadas desde esse momento, o pesar do tempo não se acusa nem manifesta no vigor que os mantém. A atestá-lo, este ano foram lançados ‘Taxonomia’, ‘E Não Sobrou Ninguém’, e ‘Horário de Verão’ – três temas-prenúncio do que aí vem, e apresentados na noite de ontem, dia 20 de novembro, no palco da Sala Morcego do Festival *SIGA*, em Faro.
Em entrevista à Make It Happen, Cláudia Guerreiro, vocalista e baixista dos Linda Martini, fala-nos sobre o imaginário e as motivações que se escondem não só por detrás destes três temas, como da banda.
Catarina Saraiva: "Ser artista hoje em dia é, já por si, uma prova de resistência muito grande”
Do Festival Verão Azul ao diálogo entre Arte e Política;
entre Arte, Resistência e Protesto – uma tríade que a Pandemia veio instigar na comunidade de profissionais da Cultura:
entrevista a Catarina Saraiva, curadora do Verão Azul
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