LUM: “Zero vem um pouco da procura, de me reencontrar enquanto músico”

Lum é um autodidata e apaixonado pela arte, que se entregou primeiramente ao piano e que com o tempo se foi desdobrando sobre outros instrumentos. Este foi o começo do seu percurso musical, uma paixão descoberta ainda quando era criança.

O teu percurso musical teve o início em 2013, mas… quando começaste a sentir que a música faria parte da tua vida?
A música apareceu por volta dos sete ou oito anos, quando, por vontade própria, quis aprender a tocar piano. Por volta dos 14 ou 15 anos, integrei uma banda de originais em Faro, os “Alta Tensão”, e foi assim que tudo começou. Querer aprender a tocar piano com aulas particulares, ainda em criança, fez-me seguir para o Conservatório de Música. Aí tive aulas de piano e formação musical.

De todos os instrumentos que foste aprendendo a tocar ao longo dos anos, existe algum pelo qual tenhas um especial carinho?
Toco alguns instrumentos, mas aqueles de que mais gosto são os que uso para compor, que são as minhas ferramentas de trabalho: a guitarra e o piano.

Tens algum artista/banda a quem vás buscar inspiração para criar?
Como músico e produtor, ouço muita música de muitos estilos, mas não tenho propriamente um artista/banda preferido ou que me inspire.

O que achas que te define como artista?
O facto de ser persistente, trabalhador e criativo.

De onde surgiu o nome para este teu novo álbum?
Apesar de ser o meu terceiro álbum, o “Zero” vem um pouco da procura, de me reencontrar enquanto músico / artista. Trabalhei com pessoas novas, alterámos a imagem de João Lum para LUM, começei a trabalhar com um gestor e agente novo. Ou seja, foi um começar do Zero.


Fala-nos do teu processo de criação.
É me difícil falar sobre isso. A criação tem altos e baixos e eu considero-me uma pessoa criativa, mas, por vezes, não é fácil. Quando estás com muitas ideias há que aproveitar o momento e registar tudo o que tens em mente.

Marcas presença nalguns programas de televisão. Qual é a sensação de estar rodeado de câmaras e a ser visto por centenas de pessoas?
Faço-o desde que lancei o primeiro álbum. Nas primeiras vezes, era algo que me assustava um pouco, mas, agora, acaba por ser menos preocupante. Há sempre aquela ansiedade, mas depois acaba por passar.

De todos os palcos que já tiveste a oportunidade de pisar, e de todos os públicos com quem já tiveste contacto, houve algum espetáculo que te marcou e que não consigas esquecer?
Sim, posso realçar um dos últimos concertos, no Verão passado. Foi em Santa Luzia, nas Festas dos Pescadores. Foi incrível, conseguimos envolver o público com os novos temas. Foi um grande espetáculo do início ao fim.

O mundo da música é cheio de parcerias e de ligações entre artistas; da partilha de experiências e das próprias criações que enriquecem o percurso de qualquer músico. Quem foi o artista com o qual gostaste mais de trabalhar até hoje?
Não tenho tido muita oportunidade de trabalhar com outros artistas. No segundo álbum tive a participação da Teresa Aleixo, também artista de Faro, no tema Longitude”. Recentemente, foi um prazer enorme trabalhar neste álbum com a Yuca e com o RealPunch em dois temas diferentes.

Para quem quiser ficar a conhecer o teu trabalho, onde pode encontrar a tua música?
Tanto nas redes sociais Instragram (@lumoficial), Facebook (@jlumoficial), como no site oficial (www.lum.pt).

Para quem quiser ouvir-te ao vivo, quais são as tuas próximas datas e locais onde possam fazê-lo?
A 27 de Março vou estar no Teatro TEMPO, em Portimão. Já tenho outras datas marcadas, vou divulgar tudo nas minhas redes sociais.

Anterior
Anterior

Teresa Aleixo: “se eu gostava de jazz antes de conhecer os In Tento Trio, fiquei a gostar e a compreender ainda mais”

Próximo
Próximo

Daniel Kemish: “The Name Of The Game foi escrita sobre o X Factor e outros programas de TV que só funcionam para encher os bolsos dos executivos”