literatura Ana Rita Rodrigues literatura Ana Rita Rodrigues

Pinho Mateus: "Estamos a viver uma temporalidade diferente em todos os aspetos da nossa vida. Tudo é mais imediato, já ninguém espera."

Começou como “Festival Internacional de Cinema e Literatura de Olhão (FICLO)”, mas adota agora uma ligeira diferença na terminologia que o torna festival de todo o Algarve (FICLA). A terceira edição está prevista para a primavera de 2022 e vai decorrer em Faro. O mote é transversal às edições anteriores: explorar a multiplicidade de relações que se dão entre Cinema e Literatura, e que vão muito além das meras adaptações.

Conversámos com Débora Pinho Mateus, Diretora do Festival, a par de Candela Varas. Ao balanço destas duas edições de festival juntou-se o pensamento em torno de temas como a cultura do efémero e da liquidez, das suas implicações na relação com a Arte, em particular com a Literatura e com o Cinema.

Leia mais
música Ana Rita Rodrigues música Ana Rita Rodrigues

Sérgio Pires: “Passo Forte é esta banda. Resume muito bem aquilo que nos une e a transição de Diabo na Cruz para SAL”

​Foi pouco depois da extinção de Diabo na Cruz, em 2019, que Sérgio Pires (voz e braguesa), João Pinheiro (bateria) e João Gil (baixo) começaram a edificar o projeto musical que viria a ser SAL. Ao renascer desta espécie de Fénix juntaram-se Vicente Santos, nas teclas, e Daniel Mestre, na guitarra. Mantendo a ode à música tradicional portuguesa como essência, mas distantes dos Diabo em matéria de liberdade e experimentação, os SAL percorrem agora os palcos de Sul a Norte para apresentar “Passo Forte”, álbum de estreia lançado no passado mês de novembro. O palco do Festival *SIGA*, em Faro, entrou nesse roteiro, e a Make It Happen acompanhou a noite.

Leia mais
música Ana Rita Rodrigues música Ana Rita Rodrigues

Cláudia Guerreiro: “a Música pode fazer-te pensar sem ser direta; pode fazer-te sentir e só sentir pode ser um protesto"

Formados em 2003 por Cláudia Guerreiro, André Henriques, Hélio Morais e Pedro Geraldes, os Linda Martini vieram reafirmar a cena punk e pós-rock portuguesa. Volvidas quase duas décadas desde esse momento, o pesar do tempo não se acusa nem manifesta no vigor que os mantém. A atestá-lo, este ano foram lançados ‘Taxonomia’, ‘E Não Sobrou Ninguém’, e ‘Horário de Verão’ – três temas-prenúncio do que aí vem, e apresentados na noite de ontem, dia 20 de novembro, no palco da Sala Morcego do Festival *SIGA*, em Faro.

Em entrevista à Make It Happen, Cláudia Guerreiro, vocalista e baixista dos Linda Martini, fala-nos sobre o imaginário e as motivações que se escondem não só por detrás destes três temas, como da banda.

Leia mais
pub